Há um ditado popular que foi usado por muito tempo: “Quem não se comunica se estrumbica”. E servia para expressar a necessidade que as pessoas de qualquer tempo têm em expor sua opinião, suas ideias e ponto de vista, seus sentimentos, ideais e/ou aspirações.
Quem tem o que falar: que fale. Quem tem o que opinar: que apresente-se. Quem quer ou não o que quer que seja, que se expresse e deixe claro, caso contrário…pode se dar mal!
Assim colocado é simples. Vamos expor o que sentimos e pensamos, queremos ou rejeitamos. Só que, se a consequência da falta da comunicação é certeira como o badalar do velho “big bang”, a capacidade de comunicar-se não é igual para todas as pessoas.
Tantos autores descrevem instantes de sua vida em diversas páginas ou até em um volume literário inteiro, enquanto outros utilizam-se de palavras organizadas em formato poético…
Muitos falam, cantam, escrevem, -se expressam : se expõem!
E esse aspecto, a exposição é que em muitos casos constrange o locutor: quais palavras, que tom, com que gestos, qual expressão usar?
Se a comunicação é considerada como aspecto natural da sociedade humana, não gostar de ser observado também é inerente ao homem. Afinal, aquilo que está sob a atenção dos demais é reparado, avaliado: aceito ou rejeitado.
E nem todos sabem aceitar a rejeição seja de suas ideias ou muito menos ainda de sua própria personalidade. Sendo assim, muitas pessoas vão contendo-se, deixam de opinar, se encolhem e não sentem-se dispostos à participar de grupos.
A capacidade de comunicar-se bem em público pode se dar através de apresentações mas também pelas obras que são reproduzidas e alcançam um número considerável de interlocutores. São os casos das canções,publicações, obras literárias e até mesmo dos vídeos caseiros que são postados na internet.Na maior parte da criação o autor está ensimesmado na sua criatividade, compondo sua obra.
A timidez é um obstáculo para quem deseja ou necessita apresentar-se em público, mas é possível dominar esse aspecto da personalidade com incentivo e método.
DICAS PARA OTIMIZAR A COMUNICAÇÃO EM PÚBLICO
- Conheça o seu público;
- Planeje a sua palestra;
- Treine sua fala;
- Controle sua postura corporal;
- Concentre-se no que for mais relevante, naquilo que quer fazer as pessoas compreenderem;
- Seja objetivo e não se estenda por muito tempo;
- Busque palavras e expressões que asseguram veracidade ao que expôs.
- Utilize com segurança e correção o Português, zelando pela pronúncia correta dos plurais e concordâncias verbo-nominais.
- Proceda sempre comunica avaliação final de seu desempenho, para futuras correções e aprimoramento de novas apresentações;
- Não perca tempo se desculpando por alguma falha ou esquecimento, apenas agradeça com gentileza, a atenção dos presente.
Comunicar com sucesso: Noções básicas para a vida profissional cotidiana e liderança
O cientista da comunicação Paul Watzlawick disse uma vez que “você não pode não se comunicar”. Parece lógico, mas você ainda precisa estar ciente disso. A comunicação ocorre em todos os lugares que encontramos outras pessoas – consciente ou inconscientemente, muitas vezes intuitivamente. E como nos comunicamos naturalmente tem um efeito.
No mundo do trabalho em particular, a comunicação é um fator decisivo para saber se e como eu alcanço meus objetivos – com colegas, clientes ou parceiros de negócios. Uma boa comunicação leva a uma ação bem-sucedida. A comunicação é uma ferramenta crucial, especialmente para os gerentes: posso conseguir muito com ela – ou até mesmo arruiná-la. Portanto, há motivos suficientes para dedicar um pouco mais de atenção à comunicação no dia a dia do trabalho.
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Como funciona a comunicação, quais técnicas podemos usar conscientemente? Como você pode deixar seu ponto de vista claro, evitar mal-entendidos e atingir objetivos?
Diferentes níveis de comunicação
Você às vezes tem a sensação de que a comunicação muitas vezes é irrelevante? Isso mesmo, dizem os especialistas, a maior parte da comunicação ocorre no nível do relacionamento e é determinada por emoções, atitudes e percepções. O nível factual – isto é, dados, fatos e declarações formulados deliberadamente – desempenha apenas um papel subordinado.
Na vida profissional ajuda (e não só aí …) ter consciência desse conhecimento. Quando o ar começa a carregar nas conversas, as emoções rapidamente ganham o controle. Os mal-entendidos aumentam e podem criar conflitos. Então, é importante trazer a comunicação de volta ao nível factual tanto quanto possível, por exemplo, com técnicas de questionamento adequadas (veja abaixo).
Para evitar conflito, também é útil distinguir entre a coisa pela qual estamos com raiva e a pessoa a quem estamos direcionando a raiva.
A interpretação do destinatário do que foi dito também é um fator decisivo. E isso, por sua vez, depende de outros fatores, como a distribuição de funções. Se o chefe disser ao funcionário “Você vai voltar para casa hoje cedo”, isso provavelmente significa mais do que apenas a declaração propriamente dita. “Você não tem nada para fazer? Você deixa o trabalho deslizar? ”Ou algo assim estaria implícito nele.
Comunicação não verbal
Sempre acho interessante que o conteúdo real do que é dito não seja tão importante quanto se pensa. Os especialistas costumam atribuir menos de 10% ao conteúdo! A comunicação, por outro lado, ocorre em grande medida de forma não verbal. Portanto, não é apenas o que você diz que importa, mas como. Acima de tudo, isso inclui linguagem corporal, expressões faciais, gestos e movimentos, que sempre devem ser interpretados contra o pano de fundo situacional. A voz e a maneira de falar também fazem parte disso.
As expressões faciais e os gestos esclarecem o que foi dito e auxiliam na interpretação do interlocutor. Dica: tente ser sensível às expressões faciais e gestos de colegas e funcionários e reproduzi-los em suas próprias declarações. Por exemplo: “Tenho a sensação de que ainda não tem a certeza …”. Isso aumenta a compreensão mútua e apóia uma conversa clara e bem-sucedida.
Uma boa articulação também pode melhorar a comunicação.
- Quem fala com clareza e ritmo envia mensagens mais claras que atendem ouvintes mais atentos.
- Uma voz firme fornece poder persuasivo, enquanto uma voz baixa indica insegurança.
- A variação na velocidade da fala, tom e volume garantem vivacidade e, portanto, a atenção do público – especialmente importante para palestras mais longas.
A escuta ativa como uma boa base para a comunicação
Já percebemos que a comunicação envolve mais do que apenas a palavra falada. E porque todos os tipos de sentimentos e declarações não ditas ressoam nas declarações não-verbais do interlocutor, é importante “estender as antenas” o máximo possível enquanto ouve. A escuta ativa, a observação e a percepção sempre ocorrem no contexto da situação atual: O que sabemos sobre o falante? Como nos relacionamos com ele? Que tipo de conversa existe?
Olhe diretamente para a pessoa com quem você está falando, dê-lhe um feedback, por exemplo, acenando com a cabeça e “sim, exatamente, aha, …” etc.
Na segunda etapa, parafrasear (repetir as declarações factuais do outro em suas próprias palavras) e verbalizar (repetir a declaração emocional do outro em suas próprias palavras) ajudam . Ou pergunta: “Estou entendendo bem …? Você pode me explicar isso com mais detalhes? “
No final de conversas mais longas, um breve resumo ajuda a manter o conteúdo mais fácil.
Quem pede leva!
As perguntas podem ser usadas para orientar as discussões em certas direções, obter informações importantes e esclarecer mal-entendidos. Uma distinção pode ser feita entre:
- Perguntas abertas em que o espaço livre é criado e o outro é incentivado a falar: “Como você avalia X?” Ou “Que experiência você teve com Y?”
- Perguntas fechadas que limitam o escopo: “Você concorda?” Ou “São 10h amanhã?”
- Questões de manobra que direcionam o assunto em uma determinada direção: “O que você acha do fato de primeiro discutirmos a implementação?”
- Perguntas para tomada de decisão: “Você prefere a semana 5 ou a semana 6?”
- Perguntas sugestivas que reforçam sua própria opinião : “Então, concordamos que …”
- Perguntas sistêmicas para obter informações e ampliar o tema: “O que aconteceria se …?”
- Por que as perguntas devem ser usadas com cautela para que o respondente não se sinta “questionado”.
dê retorno
É particularmente importante que os gerentes forneçam feedback significativo a seus funcionários . A mudança ocorre quando ambos os interlocutores ficam cientes! O feedback pode aumentar a motivação ou o comportamento correto. Por outro lado, o feedback “de baixo para cima” é útil para os gestores reconhecerem corretamente as situações, problemas e desafios, para tomar as decisões certas e, se necessário, fazer correções.
O feedback é …
- uma comunicação a uma pessoa como seu comportamento é percebido, compreendido ou vivenciado por outra pessoa
- não “a verdade”, mas a percepção da respectiva pessoa
- uma oferta voluntária e uma chance de se conhecer melhor, de comparar a imagem dos outros e de si mesmo
Dicas para dar feedback – e boa comunicação em geral:
- O feedback deve ser específico e atualizado
- É melhor embalar pontos negativos entre dois pontos positivos
- Enviando mensagens I
- Evite generalizações
- Permaneça autêntico e honesto
- Faça sugestões construtivas para melhorias
Dicas para receber feedback:
- Ouça com atenção e esclareça quaisquer ambiguidades
- Em caso de diferenças de opinião, formule seu próprio ponto de vista sem se defender
- Reflita sobre quais pontos do feedback são aceitos e quais não são; se necessário, pergunte a um terceiro
- Não responda muito rapidamente para evitar reações excessivamente emocionais
- Veja o feedback como uma oportunidade
Ufa, a consideração geral do tópico sozinho é muito extensa. Mas é claro que você também pode aplicar dicas de comunicação a muitas outras situações individuais, por exemplo, comunicação em uma equipe ou discussões em reuniões. Temas suficientes para mais artigos de blog …!